No terceiro trimestre de 2020, de julho a setembro, o percentual da população catarinense desempregada caiu de 6,9% para 6,6%, em relação ao trimestre anterior. É o menor índice registrado no país e metade da taxa nacional de 14,6%. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, são cerca de 242 mil pessoas em idade para trabalhar (14 anos ou mais) que estão desempregadas em Santa Catarina.
Santa Catarina se destaca na taxa de informalidade entre as pessoas ocupadas. No Brasil, o índice ficou em 38,4% da população ocupada. O estado teve a menor taxa neste quesito entre as unidades da federação, com 26,9%, seguido por Distrito Federal (28,6%) e São Paulo (29,1%). Os maiores percentuais foram registrados no Pará (60,9%), Maranhão (58,8%) e Amazonas (56,4%).
O estado catarinense também lidera no percentual de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado com 90,5%, seguido por Paraná (85,1%), Rio Grande do Sul (84,3%) e São Paulo (82,3%). Os menores percentuais estão no Maranhão (51,3%), Pará (53,9%) e Piauí (54,1%). Em outubro, Santa Catarina teve crescimento de 32.911 vagas de emprego.
Quando se trata dos menos afetados pelo desalento, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, o estado empata com o Distrito Federal (ambos com 1,3%). Já quanto ao percentual de pessoas desempregadas em Santa Catarina somado ao das que trabalham em carga horária reduzida, a subutilização da força de trabalho, o estado catarinense também apresentou a menor taxa (12,7%).