A Matriz de Risco Potencial atualizada nesta sexta-feira (2/10) pela Secretaria de Estado da Saúde, aponta que cinco regiões de Santa Catarina estão em risco alto (faixa amarela) e outras 11 em estado grave (laranja). Essa é a melhor condição do estado em relação ao risco de contaminação pelo novo coronavírus desde junho.
Em relação aos dados da semana passada, houve melhora em cinco regiões do estado: Serra catarinense, Oeste, Xanxerê, Médio Vale do Itajaí e Foz do Itajaí deixaram a classificação Grave (cor Laranja) e passaram para o risco Alto (cor amarela) O Extremo Oeste, até então a única região com o risco alto, foi reclassificada para o risco Grave.
As demais regiões permanecem na mesma condição de risco Grave, de acordo com a nova matriz. Em junho, Santa Catarina chegou a ter 12 regiões de saúde no patamar gravíssimo. A Avaliação do Risco Potencial passou por atualização diante do novo momento da pandemia, propondo um foco maior na atenção primária.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a nova matriz foi aperfeiçoada no sentido de trazer maior sensibilidade diante de cenários de melhora ou de piora. “O Estado de Santa Catarina tem o melhor enfrentamento à pandemia do país. Isso traz segurança para as pessoas. Estamos trabalhando diante de um novo momento do enfrentamento, que é a necessidade de identificação rápida e qualidade no diagnóstico, monitoramento e rastreabilidade de contatos”, afirma.
A matriz de risco é importante porque a partir dela que são permitidas ou proibidas certas atividades, como a volta às aulas presenciais e a realização de eventos com público.