O governo do estado informou na noite dessa sexta-feira (26/6) que Amandio João da Silva Júnior pediu demissão do cargo de chefe da Casa Civil de SC, posto que ocupou por apenas 46 dias.
Ele havia entrado no lugar de Douglas Borba, após as citações do predecessor no caso dos respiradores. Porém, nessa semana, Amandio também foi apontado pela CPI dos Respiradores, da Alesc, com envolvimento no caso.
É o terceiro secretário do governador Carlos Moisés que sai durante a pandemia. Além de Borba, Helton Zeferino também deixou a pasta da Saúde por conta da compra irregular dos respiradores, superfaturada em R$ 33 milhões.
Em nota, Moisés afirma que a demissão de Amandio, que seria o novo articulador do governo com a assembleia, servirá para dar as explicações sobre o processo de compra:
“Com isso, o ex-secretário pode melhor prestar seus esclarecimentos pessoais perante as autoridades constituídas em relação aos fatos relacionados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada”, escreveu o governador.
Na CPI, o secretário apareceu em um arquivo de video que mostra uma videochamada entre três investigados na compra irregular, além de Amândio, no dia em que o caso foi revelado. Ele ainda deve ser convocado à comissão da Alesc para prestar esclarecimentos.