Não é necessário correr ao supermercado e comprar tudo o que puder. Mesmo assim é o que tem ocorrido. Muitos supermercados da Grande Florianópolis já começaram a apresentar prateleiras vazias, ante à recomendação geral das pessoas ficarem em casa durante a crise do coronavírus.
A Acats (Associação Catarinense de Supermercados) emitiu comunicado afirmando que é essencial que cada empresa planeje com os seus fornecedores o correto abastecimento das lojas, visando o atendimento à demanda e se mantenha equilíbrio de preços nos pontos de vendas.
Ainda assim, os preços têm aumentado, principalmente do álcool em gel, e os Procons municipais estão atentos aos preços abusivos. Em consulta a fornecedores de materiais de limpeza na Grande Florianópolis, a reportagem do Correio verificou que a maioria já não tem álcool em gel (foto).
Também foi publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (16/3) um edital que determina a coleta de informações sobre o risco de desabastecimento de produtos sujeitos à vigilância sanitária. O objetivo é identificar, de forma proativa, possíveis ameaças à saúde pública relacionadas à pandemia de Covid-19.
As informações devem ser prestadas por empresas notificadas pela Anvisa e que têm autorização ou registro de medicamentos, produtos para a saúde, alimentos para fins especiais, saneantes e cosméticos.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, o secretário de Saúde, Helton Zeferino, afirmou que o setor supermercadista tem total capacidade para manter o abastecimento normalizado no estado. “Não há necessidade de correr para o mercado. Não é preciso ter pânico. Só precisamos garantir o isolamento social. Não há motivo algum as pessoas estarem estocando alimentos em suas residências para meses. Acreditamos que a população catarinense vai ter bom senso”.