Em julho de 2019, Florianópolis se viu como uma das cidades brasileiras com surto de sarampo confirmado. Desde então, a vigilância epidemiológica, órgão da prefeitura, tem feito bloqueios vacinais, campanhas de vacinação e divulgação da importância da vacina contra o vírus, que é disponibilizada de maneira gratuita em toda cidade.
Em pouco mais de 60 dias, 37 novos casos de sarampo foram confirmados em Florianópolis. Desde o início da epidemia, no segundo semestre do ano passado, já são 78 casos confirmados. Este é o período mais crítico da doença desde seu início. Ainda há 50 casos que seguem em investigação.
População desprotegida
Mais de 65% das pessoas que tiveram contato com os últimos 10 casos confirmados de sarampo não estavam vacinadas ou não tinham nenhum comprovante de vacinação. Segundo a prefeitura, apesar de já terem sido aplicadas quase 92 mil doses de vacina pelos centros de saúde e Vigilância Epidemiológica, grande parte da população alvo ainda encontra-se desprotegida, situação que favorece a circulação do vírus no município.
Aqueles que não têm a caderneta, não lembram ou não sabem se completaram o esquema vacinal, precisam tomar as doses desta forma:
– 6 meses de vida: dose zero
– 1 ano de idade: primeira dose
– 1 ano e 3 meses: segunda dose
– até 29 anos de idade: a pessoa precisa ter duas doses
– de 30 a 49 anos de idade: a pessoa precisa ter uma dose.