As análises de balneabilidade nessa semana apontam para a impropriedade da água das praias da Beira-mar Norte, em Florianópolis, e de Guararema, na Ponta de Baixo, em São José.
Na capital, dois dos três pontos deram resultados além do limite. Na água em frente à R. Altamiro Guimarães foi constatado 3.076 E.Coli por 100ml e em frente ao monumento da PM o resultado bateu o teto de análise, em 24.196 coliformes fecais por 100 ml, na quarta-feira (29/1) – uma diferença total para a última semana, quando havia apenas 75 E.Coli por 100ml no mesmo local. O outro ponto nessa semana na Beira-mar ainda continua próprio para banho, com 551 E.Coli por 100ml.
Já em São José, durou apenas duas semanas a propriedade balneável da Praia de Guararema, na Ponta de Baixo. O local, historicamente sujo, foi aferido com baixa poluição em três análises nesse ano: 121, 134 e 536 coliformes fecais em 7, 14 e 20 de janeiro. Nessa terça (28/1), o IMA (Instituto do Meio Ambiente) verificou que o limite de 800 E. Coli /100ml foi ultrapassado no local, chegando-se à impropriedade para banho, com leitura de 1.086.
Ainda nessa semana, o Ministério Público estadual recomendou à Casan que não aceite o término de contrato com o consórcio que construiu a estação de tratamento de esgoto na Av. Beira-mar justamente por que a água ainda não está balneável, conforme estipulado no acordo. O contrato termina nesta sexta (31/1), quando a despoluição já deveria estar consolidada. A companhia estatal de água e esgoto ainda não se manifestou sobre o assunto.
No ínterim, Casan e prefeitura de Florianópolis continuam fazendo a fiscalização de ligações clandestinas de esgoto na região da Av. Beira-mar para diminuir a carga de rejeitos que chega pela rede pluvial à unidade de tratamento e, assim, melhorar a balneabilidade no local.