25% da população da região Metropolitana de Florianópolis mora de aluguel, cerca de 273 mil pessoas. Dessas, 80 mil estão em um imóvel cujo valor de aluguel é excessivo, apontam dados do IBGE divulgados na quarta-feira (6/12).

Segundo a Síntese de Indicadores Sociais do instituto, referente a 2022, cerca de 64,6% da população brasileira vive em domicílios próprios e já pagos, proporção que é similar no estado de Santa Catarina: 64,5%. No recorte metropolitano a taxa de moradial em imóvel próprio e quitado é de 62,4%, que cai para 59,2% na capital.

Condições de moradia
Local SC G. Fpolis Florianópolis
Pop. (x1000) 7411 1095 524
Próprio (já pago) 64,5 62,4 59,2
Próprio (pagando) 6,1 6,8 5
Alugado 23,1 25 28,3
Cedido por empregador 1,5 0,3 0,6
Cedido por familiar 4,3 5 6,8
Cedido de outra forma 0,3 0 0
Outra Forma 0,2 0,5                 –

Fonte: IBGE – Síntese de Indicadores Sociais 2022

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Conforme o levantamento, 28,9% da população metropolitana que mora em imóvel alugado está em um local cujo valor da mensalidade é muito alto em comparação com a renda da família, isto é, quando o aluguel está acima de 30% dos rendimentos. O IBGE calcula que são 79.168 pessoas vivendo com ônus de aluguel execessivo na Grande Florianópolis. A maior parte desse grupo está em Florianópolis: 51,1 mil pessoas. Em Santa Catarina, o total de moradores vivendo em imóvel cujo aluguel é incompatível com a renda é de 388 mil pessoas.

Preços médios

Nos últimos 3 meses o preço médio de aluguel em Florianópolis começou a apresentar leve redução, de acordo com o índice FipeZap, após dois anos de altas constantes. Em outubro o preço médio foi de R$ 49,9 por metro quadradro em toda a cidade. Entre os 10 bairros com alugueis mais caros, as variações são de R$ 35,8/m², em Capoeiras, a R$ 57/m² na Agronômica. A alta dos preços de aluguel acumulada em 12 meses em Florianópolis é de aproximadamente 30%.

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Insegurança é a menor em Florianópolis

O levantamento do IBGE sobre condições de moradia em todo o país também identificou onde as pessoas sentem-se mais seguras e, nesse quesito, Florianópolis alcançou o maior índice de segurança: 10% das pessoas responderam que o bairro onde moram é inseguro, enquanto em Teresina-PI, por exemplo, a taxa de insegurança chegou a 58%

Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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