De acordo com o primeiro boletim epidemiológico divulgado este ano sobre o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), 41 municípios em Santa Catarina apresentam alto risco de transmissão de dengue, enquanto 53 apresentam médio risco e 44 baixo risco.
Embora o relatório mostre uma queda no número de municípios com alto risco em relação ao ano anterior, o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, João Augusto Brancher Fuck, alerta que, nesse ano, os municípios com alto risco de transmissão da dengue possuem maior densidade populacional, o que pode levar a um aumento no número de casos – atualmente em quase 5 mil infectados em SC.
O LIRAa fornece informações sobre a quantidade e o tipo de recipientes inspecionados, ou seja, locais que apresentam água e que podem servir como criadouros para reprodução do mosquito. Em 2023 já foram inspecionados 126 mil depósitos, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. A maioria dos recipientes inspecionados eram móveis, como pratinhos de plantas e baldes, seguidos por lixo e sucata e recipientes fixos, como calhas, ralos e piscinas.
Confira aqui o documento completo com os municípios em maior nível de risco para transmissão da dengue.
Quase 5 mil casos e 4 óbitos
De acordo com o último informe epidemiológico, divulgado em 29 de março, o estado já registra mais de 25 mil focos do mosquito Aedes aegypti, em 215 municípios. Já foram confirmados 4.769 casos de dengue.
Dois municípios estão em situação de epidemia de dengue: Palhoça e Saudades. Isso significa que nessas cidades a taxa de incidência da doença já ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes.
Quatro óbitos de dengue já foram confirmados (dois em Palhoça, um em Florianópolis e um em Joinville). E outros quatro seguem em investigação.
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