172 mil pessoas são consideradas desempregadas em SC

    Desemprego recua na maioria dos estados na média anual para 2021; taxa em SC é a menor do país

    A taxa média anual de desemprego no Brasil caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021 e esse movimento de queda foi acompanhado pela maior parte das regiões. Além disso, 19 das 27 unidades da Federação também apresentaram recuo nessa taxa anual e três apresentaram estabilidade.

    Os números são do IBGE na Pnad Contínua, divulgados nesta quinta-feira (24/2).

    Em Santa Catarina foi observada a menor taxa de desemprego entre os estados: 4,3% da força de trabalho, nominalmente 172 mil pessoas sem ocupação registrada.

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    O IBGE considera que a população dentro da força de trabalho efetiva em Santa Catarina chega a 3,987 milhões de pessoas, das quais 3,815 milhões estão ocupadas.

    Dentro da população ocupada, 2,595 milhões são empregados, 192 mil são empregadores, 960 mil trabalham por conta própria e 68 mil são trabalhadores auxiliares familiares.

    Os números colocam SC como o estado com maior percentual de carteira assinada no setor privado (87%); em números absolutos 252 mil trabalhadores do setor privado não têm carteira assinada. O estado também tem a menor taxa de informalidade (27%), calculada no somatório de quem não tem carteira assinada, CNPJ ou trabalha de alguma sem oficialização (1,1 milhão de pessoas da força de trabalho total).

    O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Santa Catarina era de 2.823 reais por mês no final de 2021.

    Cenário do emprego no Brasil

    Apenas cinco estados tiveram alta na média anual do índice de desocupação. Mesmo assim, essa média anual de desemprego de 2021 ainda é a segunda mais alta desde o início da série em 2012, ficando atrás somente de 2020.

    No 4° trimestre de 2021, a desocupação ficou em 11,1% no país. As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17%). As menores foram observadas, depois de SC (4,3%), no Mato Grosso (5,9%) e no Mato Grosso do Sul (6,4%).

    Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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